#: locale=en ## Tour ### Description tour.description = Visita Virtual ### Title tour.name = Museu Municipal Alcochete ## Skin ### Button Button_7DA91FD0_6402_366E_41BA_01387854A120.label = BEM-VINDO Button_7DA91FD0_6402_366E_41BA_01387854A120_mobile.label = BEM-VINDO ### Multiline Text HTMLText_2B99BA3A_3763_8714_41BC_FC72E8E67FCE.html =
Jarro - Séc. XIV - XV
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Jarro - Séc. XIV - XV
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Ferramentas de calafate: macete, vassouras e estopa - Séc. XX
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Ferramentas de calafate: macete, vassouras e estopa - Séc. XX
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VISITA VIRTUAL MOBILE
BREVEMENTE
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Modelo de embarcação de tipo varino - Séc. XX
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Modelo de embarcação de tipo varino - Séc. XX
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Pães de sal e forma para pães de sal - Séc. XX
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Pães de sal e forma para pães de sal - Séc. XX
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Pães de sal e forma para pães de sal - Séc. XX
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Pães de sal e forma para pães de sal - Séc. XX
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MUSEU MUNICIPAL DE ALCOCHETE
O museu municipal de Alcochete, integrado na rede portuguesa de museus desde 2001, é constituído por dois núcleos de exposição permanente – o núcleo sede e o núcleo de arte sacra.



NÚCLEO SEDE
O núcleo sede, instalado num edifício adquirido e adaptado para esse fim, abre ao público a 13 de agosto de 1988.
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MUSEU MUNICIPAL DE ALCOCHETE
O museu municipal de Alcochete, integrado na rede portuguesa de museus desde 2001, é constituído por dois núcleos de exposição permanente – o núcleo sede e o núcleo de arte sacra.



NÚCLEO SEDE
O núcleo sede, instalado num edifício adquirido e adaptado para esse fim, abre ao público a 13 de agosto de 1988.
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NÚCLEO SEDE
__________________________________


INFORMAÇÕES


HORÁRIO
abril a setembro


3ªF - 14h30 às 18h00
4ª a 6ªF - 10h30 às 12h30 e 14h30 às 18h00
Sáb. - 14h30 às 18h30
Dom. - 10h30 às 12h30 e 14h30 às 18h30


outubro a março


3ªF - 14h00 às 17h00
4ª a 6ªF - 10h00 às 12h30 e 14h00 às 17h00
Sáb. - 14h00 às 17h30
Dom. - 10h00 às 12h30 e 14h00 às 17h30


Encerra às 2ªF e dias feriados



INGRESSO
Bilhete normal


1 núcleo – € 2,29
2 núcleos - € 3,44


Desconto de 50%


Professores e alunos de qualquer grau de ensino e públicos integrados em visitas realizadas pelo do posto de turismo municipal.


Entrada gratuita


Aos domingos de manhã e no dia 18 de maio.
Crianças e jovens até aos 15 anos; reformados a partir dos 65 anos; públicos integrados em visitas ou atividades do museu; mecenas do museu; investigadores, jornalistas e profissionais de turismo (devidamente identificados); autarcas do Concelho; membros da direção das entidades com parceria estabelecida com o museu.



CONTACTOS
Rua Dr. Ciprião de Figueiredo - 2890-071 Alcochete
GPS. 38.753496, -8.960533
Tel. 212 348 653
museu.municipal@cm-alcochete.pt
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NÚCLEO SEDE



INFORMAÇÕES



HORÁRIO
abril a setembro


3ªF - 14h30 às 18h00
4ª a 6ªF - 10h30 às 12h30 e 14h30 às 18h00
Sáb. - 14h30 às 18h30
Dom. - 10h30 às 12h30 e 14h30 às 18h30


outubro a março


3ªF - 14h00 às 17h00
4ª a 6ªF - 10h00 às 12h30 e 14h00 às 17h00
Sáb. - 14h00 às 17h30
Dom. - 10h00 às 12h30 e 14h00 às 17h30


Encerra às 2ªF e dias feriados




INGRESSO
Bilhete normal


1 núcleo – € 2,29
2 núcleos - € 3,44



Desconto de 50%
Professores e alunos de qualquer grau de ensino e públicos integrados em visitas realizadas pelo do posto de turismo municipal.



Entrada gratuita
Aos domingos de manhã e no dia 18 de maio.
Crianças e jovens até aos 15 anos; reformados a partir dos 65 anos; públicos integrados em visitas ou atividades do museu; mecenas do museu; investigadores, jornalistas e profissionais de turismo (devidamente identificados); autarcas do Concelho; membros da direção das entidades com parceria estabelecida com o museu.



CONTACTOS
Rua Dr. Ciprião de Figueiredo - 2890-071 Alcochete
GPS. 38.753496, -8.960533
Tel. 212 348 653
museu.municipal@cm-alcochete.pt


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RITUAIS E CELEBRAÇÕES


CÍRIO DOS MARÍTIMOS DE ALCOCHETE


A navegação a bordo de embarcações tradicionais, em madeira e à vela, apresentava riscos. As deficientes condições de trabalho e segurança, e a imprevisibilidade dos fenómenos naturais (condições climatéricas adversas) acentuaram nos marítimos o seu sentimento de fé e deram origem a crenças e devoções a Nossa Senhora.


Em Alcochete, os marítimos tornaram-se devotos de Nossa Senhora da Atalaia. Esta devoção remonta, segundo a tradição oral, ao séc. XIV. Segundo a tradição, esta celebração terá começado muito tempo antes, na sequência de um episódio lendário, em que um barqueiro, surpreendido por uma tempestade enquanto navegava no rio, terá pedido a proteção da Senhora. A tempestade terá acalmado e a tripulação terá chegado sã e salva a Alcochete. A partir de então cumpriu-se a promessa de realizar as festas em honra da Senhora da Atalaia.


No entanto, os primeiros documentos conhecidos que dão conta desta fé e confirmam a existência do Círio dos Marítimos de Alcochete, anteriormente designado de Círio dos Marítimos Casados e Solteiros, datam do início do séc. XVI, altura em que já existiam na ermida da Atalaia objetos doados pela Confraria dos Barqueiros da vila de Alcochete. Tratava-se de uma corporação laboral de pessoas ligadas à construção e condução de barcos.


Em 1823, eram 34 os círios que se deslocavam ao santuário da Atalaia. Presentemente subsistem 6 círios, sendo que o de Alcochete distingue-se dos demais, que ocorrem em agosto, por se realizar na Páscoa.


Desde o sábado de Aleluia até à terça-feira de Páscoa, os dias são preenchidos com rituais onde o sagrado e o profano estão em permanente comunhão. A chegada do “chininá” (gaiteiro e percussionista que animam a festa), o cortejo dos burros (onde a mulher assume um papel preponderante), os desfiles pelas ruas de Alcochete, a romagem a pé para o santuário, os almoços e jantares de convívio e confraternização, a missa, a procissão, a arrematação do guião, das bandeiras e das fogaças, a identificação dos participantes com medalhas, são rituais que fazem desta festa uma verdadeira prova de devoção ao divino e onde, simultaneamente, se consentem as folias de um novo ciclo primaveril.


A quase extinção da classe dos marítimos, responsável pela organização da “festa”, e o evoluir dos tempos impuseram a este círio secular algumas adaptações que garantiram a sua continuidade.


Atualmente o Círio dos Marítimos de Alcochete continua vivo e envolve uma parcela significativa da população, atraindo ainda, de ano para ano, um crescente número de forasteiros.
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RITUAIS E CELEBRAÇÕES


CÍRIO DOS MARÍTIMOS DE ALCOCHETE


A navegação a bordo de embarcações tradicionais, em madeira e à vela, apresentava riscos. As deficientes condições de trabalho e segurança, e a imprevisibilidade dos fenómenos naturais (condições climatéricas adversas) acentuaram nos marítimos o seu sentimento de fé e deram origem a crenças e devoções a Nossa Senhora.


Em Alcochete, os marítimos tornaram-se devotos de Nossa Senhora da Atalaia. Esta devoção remonta, segundo a tradição oral, ao séc. XIV. Segundo a tradição, esta celebração terá começado muito tempo antes, na sequência de um episódio lendário, em que um barqueiro, surpreendido por uma tempestade enquanto navegava no rio, terá pedido a proteção da Senhora. A tempestade terá acalmado e a tripulação terá chegado sã e salva a Alcochete. A partir de então cumpriu-se a promessa de realizar as festas em honra da Senhora da Atalaia.


No entanto, os primeiros documentos conhecidos que dão conta desta fé e confirmam a existência do Círio dos Marítimos de Alcochete, anteriormente designado de Círio dos Marítimos Casados e Solteiros, datam do início do séc. XVI, altura em que já existiam na ermida da Atalaia objetos doados pela Confraria dos Barqueiros da vila de Alcochete. Tratava-se de uma corporação laboral de pessoas ligadas à construção e condução de barcos.


Em 1823, eram 34 os círios que se deslocavam ao santuário da Atalaia. Presentemente subsistem 6 círios, sendo que o de Alcochete distingue-se dos demais, que ocorrem em agosto, por se realizar na Páscoa.


Desde o sábado de Aleluia até à terça-feira de Páscoa, os dias são preenchidos com rituais onde o sagrado e o profano estão em permanente comunhão. A chegada do “chininá” (gaiteiro e percussionista que animam a festa), o cortejo dos burros (onde a mulher assume um papel preponderante), os desfiles pelas ruas de Alcochete, a romagem a pé para o santuário, os almoços e jantares de convívio e confraternização, a missa, a procissão, a arrematação do guião, das bandeiras e das fogaças, a identificação dos participantes com medalhas, são rituais que fazem desta festa uma verdadeira prova de devoção ao divino e onde, simultaneamente, se consentem as folias de um novo ciclo primaveril.


A quase extinção da classe dos marítimos, responsável pela organização da “festa”, e o evoluir dos tempos impuseram a este círio secular algumas adaptações que garantiram a sua continuidade.


Atualmente o Círio dos Marítimos de Alcochete continua vivo e envolve uma parcela significativa da população, atraindo ainda, de ano para ano, um crescente número de forasteiros.
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RITUAIS E CELEBRAÇÕES


FESTAS DO BARRETE VERDE E DAS SALINAS


As Festas do Barrete Verde e das Salinas remontam a 1941, quando José André dos Santos criou um movimento com o objetivo de dar continuidade às festas que, até 1935, se denominavam de Nossa Senhora da Vida.


O sucesso alcançado pelas festividades no período de 1941 a 1943 foi tal que rapidamente se concluiu que a criação de uma agremiação era condição essencial para a estabilidade e continuidade das festas. Neste período de três anos, as então Festas das Salinas e do Barrete Verde foram organizadas pela Santa Casa da Misericórdia de Alcochete, com o apoio da Câmara Municipal de Alcochete, da Sociedade Imparcial 15 de janeiro de 1898 e de um grupo de personalidades.


Foi então fundado, em 20 de agosto de 1944, o Aposento do Barrete Verde, entidade que desde aí tem anualmente garantido a condução e realização das Festas do Barrete Verde e das Salinas.


No ano de 1965, as festas passaram a incluir momentos de religiosidade popular, recuperando-se uma tradição extinta há 30 anos atrás: a procissão em honra de Nossa Senhora da Vida.


Em 1967, surgem as largadas e a noite da sardinha assada com oferta de sardinhas aos forasteiros.


Com um forte cunho ligado ao trabalho e à identidade local, as Festas do Barrete Verde e das Salinas homenageiam três figuras emblemáticas e marcantes da história do concelho: o salineiro, o forcado e o campino.


As Festas do Barrete Verde e das Salinas realizam-se anualmente em agosto (iniciam-se na sexta-feira anterior ao segundo domingo deste mês) e constituem um dos momentos centrais do calendário festivo de Alcochete que, neste período, se transforma pelas largadas de touros nas ruas e pela enorme afluência de gente.
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RITUAIS E CELEBRAÇÕES


FESTAS DO BARRETE VERDE E DAS SALINAS


As Festas do Barrete Verde e das Salinas remontam a 1941, quando José André dos Santos criou um movimento com o objetivo de dar continuidade às festas que, até 1935, se denominavam de Nossa Senhora da Vida.


O sucesso alcançado pelas festividades no período de 1941 a 1943 foi tal que rapidamente se concluiu que a criação de uma agremiação era condição essencial para a estabilidade e continuidade das festas. Neste período de três anos, as então Festas das Salinas e do Barrete Verde foram organizadas pela Santa Casa da Misericórdia de Alcochete, com o apoio da Câmara Municipal de Alcochete, da Sociedade Imparcial 15 de janeiro de 1898 e de um grupo de personalidades.


Foi então fundado, em 20 de agosto de 1944, o Aposento do Barrete Verde, entidade que desde aí tem anualmente garantido a condução e realização das Festas do Barrete Verde e das Salinas.


No ano de 1965, as festas passaram a incluir momentos de religiosidade popular, recuperando-se uma tradição extinta há 30 anos atrás: a procissão em honra de Nossa Senhora da Vida.


Em 1967, surgem as largadas e a noite da sardinha assada com oferta de sardinhas aos forasteiros.


Com um forte cunho ligado ao trabalho e à identidade local, as Festas do Barrete Verde e das Salinas homenageiam três figuras emblemáticas e marcantes da história do concelho: o salineiro, o forcado e o campino.


As Festas do Barrete Verde e das Salinas realizam-se anualmente em agosto (iniciam-se na sexta-feira anterior ao segundo domingo deste mês) e constituem um dos momentos centrais do calendário festivo de Alcochete que, neste período, se transforma pelas largadas de touros nas ruas e pela enorme afluência de gente.
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CÍRIO DOS MARÍTIMOS DE ALCOCHETE - Medalha de participante - Séc. XX
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CÍRIO DOS MARÍTIMOS DE ALCOCHETE - Medalha de participante - Séc. XX
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CÍRIO DOS MARÍTIMOS DE ALCOCHETE - Medalha de juiz - Séc. XX
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CÍRIO DOS MARÍTIMOS DE ALCOCHETE - Medalha de juiz - Séc. XX
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CÍRIO DOS MARÍTIMOS DE ALCOCHETE - Bandeira - Séc. XX
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CÍRIO DOS MARÍTIMOS DE ALCOCHETE - Bandeira - Séc. XX
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VESTÍGIOS DO PASSADO


PALEOLÍTICO MÉDIO


O sítio da Conceição situa-se no concelho de Alcochete, freguesia de S. Francisco, próximo da igreja de Nossa Senhora da Conceição dos Matos, e foi detetado durante os trabalhos de prospeção arqueológica realizados no âmbito do programa de monitorização dos impactos causados pela construção da ponte Vasco da Gama.


Há 30 mil anos os caçadores neandertais estiveram neste local. Eram os últimos sobreviventes da sua espécie em toda a Europa. Durante décadas, ou séculos, aqui regressavam todos os anos, atraídos pela qualidade e abundância da matéria prima: seixos rolados em quartzito e quartzo que eram utilizados no fabrico dos seus instrumentos de pedra lascada como facas, pontas de lança, furadores, raspadores, gumes denticulados.


Acampados junto à margem do Tejo, os neandertais constituíam reservas de instrumentos, que depois levavam para outras regiões menos ricas em pedra. Talvez recolhessem alguns frutos silvestres, pescassem e caçassem um ou outro animal: veados, auroques, cavalos ou até rinocerontes e elefantes, que na altura deveriam já ser muito raros.



NEOLÍTICO ANTIGO-MÉDIO


O sítio da Quinta da Praia situa-se no concelho de Alcochete, freguesia de Samouco, a curta distância da estação arqueológica da Conceição, foi identificado no decurso dos trabalhos de preparação da carta arqueológica do concelho e posteriormente alvo de intervenção arqueológica.


Há 7500 anos este local esteve ocupado por comunidades que, sacrificando parte da sua especialização como caçadores e recolectores, se tornavam produtores dos seus alimentos. Começavam a domesticar os animais que anteriormente se limitavam a caçar, em vez de praticar a recoleção, começavam a prever e preparar as suas colheitas.
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VESTÍGIOS DO PASSADO


PALEOLÍTICO MÉDIO


O sítio da Conceição situa-se no concelho de Alcochete, freguesia de S. Francisco, próximo da igreja de Nossa Senhora da Conceição dos Matos, e foi detetado durante os trabalhos de prospeção arqueológica realizados no âmbito do programa de monitorização dos impactos causados pela construção da ponte Vasco da Gama.


Há 30 mil anos os caçadores neandertais estiveram neste local. Eram os últimos sobreviventes da sua espécie em toda a Europa. Durante décadas, ou séculos, aqui regressavam todos os anos, atraídos pela qualidade e abundância da matéria prima: seixos rolados em quartzito e quartzo que eram utilizados no fabrico dos seus instrumentos de pedra lascada como facas, pontas de lança, furadores, raspadores, gumes denticulados.


Acampados junto à margem do Tejo, os neandertais constituíam reservas de instrumentos, que depois levavam para outras regiões menos ricas em pedra. Talvez recolhessem alguns frutos silvestres, pescassem e caçassem um ou outro animal: veados, auroques, cavalos ou até rinocerontes e elefantes, que na altura deveriam já ser muito raros.



NEOLÍTICO ANTIGO-MÉDIO


O sítio da Quinta da Praia situa-se no concelho de Alcochete, freguesia de Samouco, a curta distância da estação arqueológica da Conceição, foi identificado no decurso dos trabalhos de preparação da carta arqueológica do concelho e posteriormente alvo de intervenção arqueológica.


Há 7500 anos este local esteve ocupado por comunidades que, sacrificando parte da sua especialização como caçadores e recolectores, se tornavam produtores dos seus alimentos. Começavam a domesticar os animais que anteriormente se limitavam a caçar, em vez de praticar a recoleção, começavam a prever e preparar as suas colheitas.
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NÚCLEO SEDE


O núcleo sede aborda diferentes temáticas, apresentando no seu percurso os momentos mais importantes da história de um concelho com uma estreita relação com o rio Tejo.


A apresentação das coleções baseia-se em critérios históricos e cronológicos, revelando-se prioritária a valorização do património local.


A sua coleção de arqueologia integra vestígios dos períodos paleolítico, neolítico e da época romana, estes últimos de grande importância, resultantes de escavações efetuadas na área geográfica do concelho.


Um pequeno, mas valioso, conjunto de objetos evidencia o reforço da importância de Alcochete, no contexto da municipalidade local nos séculos XV e XVI.


Uma significativa coleção etnográfica deu origem a diversas áreas de exposição, evidenciando-se a importância de atividades de caráter marítimo, onde a salicultura, a construção naval e o transporte fluvial se complementaram, desenvolveram e deram origem a crenças e festividades muito peculiares.
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NÚCLEO SEDE


O núcleo sede aborda diferentes temáticas, apresentando no seu percurso os momentos mais importantes da história de um concelho com uma estreita relação com o rio Tejo.


A apresentação das coleções baseia-se em critérios históricos e cronológicos, revelando-se prioritária a valorização do património local.


A sua coleção de arqueologia integra vestígios dos períodos paleolítico, neolítico e da época romana, estes últimos de grande importância, resultantes de escavações efetuadas na área geográfica do concelho.


Um pequeno, mas valioso, conjunto de objetos evidencia o reforço da importância de Alcochete, no contexto da municipalidade local nos séculos XV e XVI.


Uma significativa coleção etnográfica deu origem a diversas áreas de exposição, evidenciando-se a importância de atividades de caráter marítimo, onde a salicultura, a construção naval e o transporte fluvial se complementaram, desenvolveram e deram origem a crenças e festividades muito peculiares.
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Moeda - Ano 702 Anel - Séc. VIII
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Moeda - Ano 702 Anel - Séc. VIII
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Púcaro - Séc. III-IV
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Púcaro - Séc. III-IV
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Jarro - Séc. III-IV
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Jarro - Séc. III-IV
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Lucerna - Séc. III-IV
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Lucerna - Séc. III-IV
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A GÉNESE DO CONCELHO


CONCELHO DE RIBATEJO


Os primeiros documentos conhecidos, com referência ao concelho de Ribatejo, datam do séc. XIII. A invulgar administração bicéfala deste concelho centrava-se nas freguesias de Sabonha (atual São Francisco) e Alhos Vedros e o seu território balizava-se entre a ribeira das Enguias, a oriente, e a ribeira de Coina, a ocidente.


O crescente desenvolvimento de algumas das povoações ribeirinhas que constituíam este velho concelho, ocorrido ao longo dos séculos XIV-XV, levou à desagregação do território e algumas povoações suplantaram o poder das antigas sedes administrativas. Foi o que se verificou com Alcochete e Aldeia Galega face a Sabonha, conquistando de forma lenta e natural o estatuto de vilas, no século XV.



VILA DE ALCOCHETE - SÉC. XV


Numa carta do infante D. João, que se encontra transcrita na sessão de 29 de junho de 1421 do Livro da Vereação de Alcochete e Aldeia Galega é pela primeira vez reconhecida a importância que Alcochete vinha adquirindo.


Para além da sua natural ascensão Alcochete era frequentada por pessoas influentes nos desígnios do reino. O rei D. João I aqui permaneceu por vários dias, pouco antes da sua morte em 1433, por ter sido “(…) pelos Físicos aconselhado, e pelos infantes seus filhos acordado que algum mais alongamento de sua vida estivesse, e se curasse no lugar de Alcochete em Ribatejo, que sobre outros ouveram por lugar fresco, e de singular disposição para sua saúde, onde estando já alguns poucos dias (…)” (1)


Foi em Alcochete, na primeira metade do séc. XV, que o infante D. João mandou construir a residência que, duas décadas mais tarde (1450), o infante D. Fernando, transformou em paço e onde nasceu D. Manuel I.


(1) Rui de Pina - Crónica de D. Duarte, cap. I
HTMLText_E18C76D9_F0B6_FC73_41E8_8AF314ADD1EA_mobile.html =
A GÉNESE DO CONCELHO


CONCELHO DE RIBATEJO


Os primeiros documentos conhecidos, com referência ao concelho de Ribatejo, datam do séc. XIII. A invulgar administração bicéfala deste concelho centrava-se nas freguesias de Sabonha (atual São Francisco) e Alhos Vedros e o seu território balizava-se entre a ribeira das Enguias, a oriente, e a ribeira de Coina, a ocidente.


O crescente desenvolvimento de algumas das povoações ribeirinhas que constituíam este velho concelho, ocorrido ao longo dos séculos XIV-XV, levou à desagregação do território e algumas povoações suplantaram o poder das antigas sedes administrativas. Foi o que se verificou com Alcochete e Aldeia Galega face a Sabonha, conquistando de forma lenta e natural o estatuto de vilas, no século XV.



VILA DE ALCOCHETE - SÉC. XV


Numa carta do infante D. João, que se encontra transcrita na sessão de 29 de junho de 1421 do Livro da Vereação de Alcochete e Aldeia Galega é pela primeira vez reconhecida a importância que Alcochete vinha adquirindo.


Para além da sua natural ascensão Alcochete era frequentada por pessoas influentes nos desígnios do reino. O rei D. João I aqui permaneceu por vários dias, pouco antes da sua morte em 1433, por ter sido “(…) pelos Físicos aconselhado, e pelos infantes seus filhos acordado que algum mais alongamento de sua vida estivesse, e se curasse no lugar de Alcochete em Ribatejo, que sobre outros ouveram por lugar fresco, e de singular disposição para sua saúde, onde estando já alguns poucos dias (…)” (1)


Foi em Alcochete, na primeira metade do séc. XV, que o infante D. João mandou construir a residência que, duas décadas mais tarde (1450), o infante D. Fernando, transformou em paço e onde nasceu D. Manuel I.


(1) Rui de Pina - Crónica de D. Duarte, cap. I
HTMLText_E1CC8A9A_F0B6_F4F1_41E9_F59020736207.html =
ALCOCHETE E O TEJO


A CONSTRUÇÃO NAVAL E O TRANSPORTE FLUVIAL


Até meados do séc. XX o rio Tejo foi responsável pelo desenvolvimento económico de Alcochete: a facilidade de obtenção de meios de subsistência tornou-o num polo de atração para a fixação de população; a sua navegabilidade permitiu o desenvolvimento de uma intensa atividade fluvial, não só no abastecimento de mercadorias à capital, mas também no transporte de pessoas e no carrego e descarrego de navios fundeados no Tejo.


A quantidade e variedade de embarcações que navegavam no Tejo impulsionaram o surgimento de estaleiros navais que, nas praias, construíam e reparavam as embarcações que davam cor, vida e beleza ao rio. Alcochete, com praia para espalmadouro e conservação de madeira, abundância de seixos para lastro das embarcações e extensas áreas de pinhal no interior do concelho, reunia as condições adequadas para o desenvolvimento da construção naval.


Em meados do séc. XX existiam ainda alguns estaleiros navais (Manuel Martins, Manuel Martins Júnior e António da Costa Cruz) em funcionamento. Encontravam-se instalados perto da Praia dos Moinhos, junto ao rio. Destes estaleiros não restam vestígios materiais pois os trabalhos de construção e reparação faziam-se no próprio areal, a céu aberto.
Os barcos aí construídos, ou reparados, eram geralmente as pequenas embarcações de tráfego local ou de pesca – fragatas, varinos, botes, entre outras. O trabalho fazia-se essencialmente no verão. No inverno o trabalho era mais escasso, aumentando apenas com a chegada dos bacalhoeiros que por vezes implicava algumas reparações nas embarcações que lhes levavam o sal ou lhes faziam o transporte do bacalhau para as secas.


Alcochete tinha ainda, em meados do século passado, cerca de meia centena de marítimos a assegurar o tráfego local, sendo possível observar, de um lado e do outro da ponte-cais, as embarcações que compunham um dos cenários mais característicos desta terra. As cerca de 15 embarcações então existentes, faziam fretes variados e para diferentes destinos: em fevereiro havia períodos de intenso trabalho transportando sal para os bacalhoeiros, em dezembro transportavam o bacalhau das secas, durante o ano havia fretes regulares de cortiça ou produtos agrícolas.
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ALCOCHETE E O TEJO


A CONSTRUÇÃO NAVAL E O TRANSPORTE FLUVIAL


Até meados do séc. XX o rio Tejo foi responsável pelo desenvolvimento económico de Alcochete: a facilidade de obtenção de meios de subsistência tornou-o num polo de atração para a fixação de população; a sua navegabilidade permitiu o desenvolvimento de uma intensa atividade fluvial, não só no abastecimento de mercadorias à capital, mas também no transporte de pessoas e no carrego e descarrego de navios fundeados no Tejo.


A quantidade e variedade de embarcações que navegavam no Tejo impulsionaram o surgimento de estaleiros navais que, nas praias, construíam e reparavam as embarcações que davam cor, vida e beleza ao rio. Alcochete, com praia para espalmadouro e conservação de madeira, abundância de seixos para lastro das embarcações e extensas áreas de pinhal no interior do concelho, reunia as condições adequadas para o desenvolvimento da construção naval.


Em meados do séc. XX existiam ainda alguns estaleiros navais (Manuel Martins, Manuel Martins Júnior e António da Costa Cruz) em funcionamento. Encontravam-se instalados perto da Praia dos Moinhos, junto ao rio. Destes estaleiros não restam vestígios materiais pois os trabalhos de construção e reparação faziam-se no próprio areal, a céu aberto.


Os barcos aí construídos, ou reparados, eram geralmente as pequenas embarcações de tráfego local ou de pesca – fragatas, varinos, botes, entre outras. O trabalho fazia-se essencialmente no verão. No inverno o trabalho era mais escasso, aumentando apenas com a chegada dos bacalhoeiros que por vezes implicava algumas reparações nas embarcações que lhes levavam o sal ou lhes faziam o transporte do bacalhau para as secas.


Alcochete tinha ainda, em meados do século passado, cerca de meia centena de marítimos a assegurar o tráfego local, sendo possível observar, de um lado e do outro da ponte-cais, as embarcações que compunham um dos cenários mais característicos desta terra. As cerca de 15 embarcações então existentes, faziam fretes variados e para diferentes destinos: em fevereiro havia períodos de intenso trabalho transportando sal para os bacalhoeiros, em dezembro transportavam o bacalhau das secas, durante o ano havia fretes regulares de cortiça ou produtos agrícolas.
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ALCOCHETE E O TEJO


SALINAS DE ALCOCHETE


A origem da salicultura em Alcochete não é precisa no tempo. Embora se pense que a atividade salineira terá começado com a ocupação romana, a documentação existente apenas comprova a sua existência na Idade Média.
Em meados do séc. XVIII, a quantidade de salinas em laboração e o desenvolvimento da indústria do sal justificou, por parte de Jácome Ratton, proprietário e comerciante francês, a introdução de melhorias no setor.


No final do séc. XIX Alcochete tornou-se o mais importante centro salineiro do país, lugar que manteve durante alguns anos do século seguinte. Com cerca de uma centena de salinas a laborar no concelho, não faltava trabalho e a produção de sal, considerado de primeira qualidade, era excedentária - o sal era o ouro branco de Alcochete. No entanto, a riqueza que gerava não se repercutia nos salários e condições de trabalho dos salineiros que, sentindo-se explorados, desencadearam uma vaga de greves que ficaram na memória local pelas perseguições e detenções que originaram.


A partir de meados do séc. XX, o sal perdeu a sua importância económica em Alcochete, assim como nos restantes centros salineiros do país. A evolução das técnicas de frio vieram substituir os tradicionais processos de conservação, os progressos tecnológicos permitiram a sua substituição na indústria e muitos dos países consumidores do nosso sal tornaram-se autossuficientes. O abandono das salinas e da atividade salineira foi uma constante, sendo a mão-de-obra absorvida pela indústria fabril que, na década de 60, se implantou no concelho.


A salicultura, sendo uma atividade sazonal, garantia o sustento apenas durante metade do ano, obrigando o salineiro a procurar outras fontes de rendimento nos restantes meses. O trabalho era duro e exigia uma enorme resistência física, impondo uma rotina que começava de madrugada e se prolongava por muitas horas, sob um sol escaldante. No entanto, estas vivências ainda são lembradas com afeto e o salineiro continua a ser uma das figuras mais emblemáticas do concelho.
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ALCOCHETE E O TEJO


SALINAS DE ALCOCHETE


A origem da salicultura em Alcochete não é precisa no tempo. Embora se pense que a atividade salineira terá começado com a ocupação romana, a documentação existente apenas comprova a sua existência na Idade Média.


Em meados do séc. XVIII, a quantidade de salinas em laboração e o desenvolvimento da indústria do sal justificou, por parte de Jácome Ratton, proprietário e comerciante francês, a introdução de melhorias no setor.


No final do séc. XIX Alcochete tornou-se o mais importante centro salineiro do país, lugar que manteve durante alguns anos do século seguinte. Com cerca de uma centena de salinas a laborar no concelho, não faltava trabalho e a produção de sal, considerado de primeira qualidade, era excedentária - o sal era o ouro branco de Alcochete. No entanto, a riqueza que gerava não se repercutia nos salários e condições de trabalho dos salineiros que, sentindo-se explorados, desencadearam uma vaga de greves que ficaram na memória local pelas perseguições e detenções que originaram.


A partir de meados do séc. XX, o sal perdeu a sua importância económica em Alcochete, assim como nos restantes centros salineiros do país. A evolução das técnicas de frio vieram substituir os tradicionais processos de conservação, os progressos tecnológicos permitiram a sua substituição na indústria e muitos dos países consumidores do nosso sal tornaram-se autossuficientes. O abandono das salinas e da atividade salineira foi uma constante, sendo a mão-de-obra absorvida pela indústria fabril que, na década de 60, se implantou no concelho.


A salicultura, sendo uma atividade sazonal, garantia o sustento apenas durante metade do ano, obrigando o salineiro a procurar outras fontes de rendimento nos restantes meses. O trabalho era duro e exigia uma enorme resistência física, impondo uma rotina que começava de madrugada e se prolongava por muitas horas, sob um sol escaldante. No entanto, estas vivências ainda são lembradas com afeto e o salineiro continua a ser uma das figuras mais emblemáticas do concelho.
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VESTÍGIOS DO PASSADO


A OLARIA ROMANA DE PORTO DOS CACOS


Porto dos Cacos situa-se junto à margem direita de um afluente da ribeira das Enguias, a jusante da barragem da Venda Velha, num local também conhecido por Canto das Adegas.


Porto dos Cacos é um dos mais importantes sítios arqueológicos da época romana descobertos nos últimos anos no nosso país, aí subsistindo os vestígios de um complexo industrial de fabrico de vasilhas de cerâmica, principalmente ânforas, tendo-se já identificado três fornos, diversas estruturas de apoio e uma necrópole. Neste local, os romanos encontraram as condições ideais para a instalação e desenvolvimento de uma indústria de produção de ânforas: argila em quantidade suficiente para garantir uma indústria em larga escala; lenha em abundância para alimentar os fornos; boas condições de aportagem e uma ribeira navegável que garantia o escoamento da produção.


As ânforas aqui produzidas eram transportadas para centros de produção de peixe (Cacilhas, Baixa Pombalina e Belém) onde eram cheias com salgas, pastas ou molhos à base de peixe e seguidamente, por via marítima, comercializadas por todo o Império Romano. Chegadas ao destino e depois de cumprida a sua função, as ânforas eram partidas e reutilizadas como material de construção, só assim se justifica a constante necessidade de alimentar a rede comercial com a produção constante destes recipientes. Porto dos Cacos laborou durante mais de 400 anos, sendo possível encontrar vestígios de ânforas aí produzidas em vários pontos do vasto Império.


A hipótese de existência de uma área habitacional confirmou-se pelo achado de uma necrópole, espaço por norma não muito afastado. Das 37 sepulturas detetadas, apenas algumas foram escavadas, exumando-se espólio diverso que aponta o principal período de utilização para o século III.


O achado mais espetacular é, contudo, o de um conjunto de 46 ânforas fabricadas nos séculos I ou II, rigorosamente dispostas lado a lado, definindo um alinhamento enigmático.
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VESTÍGIOS DO PASSADO


A OLARIA ROMANA DE PORTO DOS CACOS


Porto dos Cacos situa-se junto à margem direita de um afluente da ribeira das Enguias, a jusante da barragem da Venda Velha, num local também conhecido por Canto das Adegas.


Porto dos Cacos é um dos mais importantes sítios arqueológicos da época romana descobertos nos últimos anos no nosso país, aí subsistindo os vestígios de um complexo industrial de fabrico de vasilhas de cerâmica, principalmente ânforas, tendo-se já identificado três fornos, diversas estruturas de apoio e uma necrópole. Neste local, os romanos encontraram as condições ideais para a instalação e desenvolvimento de uma indústria de produção de ânforas: argila em quantidade suficiente para garantir uma indústria em larga escala; lenha em abundância para alimentar os fornos; boas condições de aportagem e uma ribeira navegável que garantia o escoamento da produção.


As ânforas aqui produzidas eram transportadas para centros de produção de peixe (Cacilhas, Baixa Pombalina e Belém) onde eram cheias com salgas, pastas ou molhos à base de peixe e seguidamente, por via marítima, comercializadas por todo o Império Romano. Chegadas ao destino e depois de cumprida a sua função, as ânforas eram partidas e reutilizadas como material de construção, só assim se justifica a constante necessidade de alimentar a rede comercial com a produção constante destes recipientes. Porto dos Cacos laborou durante mais de 400 anos, sendo possível encontrar vestígios de ânforas aí produzidas em vários pontos do vasto Império.


A hipótese de existência de uma área habitacional confirmou-se pelo achado de uma necrópole, espaço por norma não muito afastado. Das 37 sepulturas detetadas, apenas algumas foram escavadas, exumando-se espólio diverso que aponta o principal período de utilização para o século III.


O achado mais espetacular é, contudo, o de um conjunto de 46 ânforas fabricadas nos séculos I ou II, rigorosamente dispostas lado a lado, definindo um alinhamento enigmático.
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Foral das Vilas de Alcochete e Aldeia Galega – Séc. XVI (1515)
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Foral das Vilas de Alcochete e Aldeia Galega – Séc. XVI (1515)
HTMLText_EAAC69F5_FE1D_7AB2_41E9_54E6C914E173.html =
Caixa Padrão de Pesos - Séc. XV (1499)
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Caixa Padrão de Pesos - Séc. XV (1499)
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Jarro - Séc. XIV-XV
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Jarro - Séc. XIV-XV
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XIX HotspotPanoramaOverlayArea_3BFE338A_36E5_85F4_41CA_69689CB6BCBE.toolTip = Leme de embarcação – Séc. XX HotspotPanoramaOverlayArea_405093D5_5753_E7E0_41B9_04E8842062BF.toolTip = Canastra e punhos – Séc. XIX HotspotPanoramaOverlayArea_424C054F_56D0_20FF_41D1_5E3394D77BFC.toolTip = Cadernal – Séc. XIX HotspotPanoramaOverlayArea_45533911_56B0_E063_41CA_3CCE12048AC8.toolTip = Burra (estrutura para serrar madeira) – Séc. XIX HotspotPanoramaOverlayArea_45881328_56F0_E0A1_41B1_0B639B29714E.toolTip = Lanterna de navegação – Séc. XIX HotspotPanoramaOverlayArea_D0705294_F4C2_F093_41CC_8B3758CE1DA3.toolTip = Conjunto de ânforas – Séc. II HotspotPanoramaOverlayArea_D07C0AD2_F4DE_9097_41D9_588F0941196A.toolTip = Sepultura romana – Séc. III HotspotPanoramaOverlayArea_D78636A9_F4C7_90B5_41CA_C529C8B11AB0.toolTip = Traje Forcados Amadores de Alcochete – fundado em 1971 HotspotPanoramaOverlayArea_D79DBEAA_F446_90B6_41E7_25E5D1188F0F.toolTip = Modelo da embarcação bote Leão – Séc. XXI \ \ HotspotPanoramaOverlayArea_D7AC66D7_F4C2_B09D_41E3_BCB6A60966F9.toolTip = Traje Forcados Amadores do Aposento do Barrete Verde – fundado em 1965 HotspotPanoramaOverlayArea_EF843933_FB14_8D09_419F_B94C71BFB336.toolTip = Pelourinho de Alcochete (frag.) – Séc. XVI ## Action ### URL LinkBehaviour_3D75E3F9_2BC8_7C47_4187_22BFF89186A0.source = http://www.cm-alcochete.pt/ LinkBehaviour_56817D67_5D04_AFE9_4188_1515490786EE.source = https://www.youtube.com/user/CMAlcochete LinkBehaviour_56818D68_5D04_AFE7_41BC_2980BE7DF3A0.source = https://twitter.com/cmalcochete LinkBehaviour_56819D68_5D04_AFE7_41CE_6388AF830107.source = https://www.facebook.com/AlcocheteMunicipio/ LinkBehaviour_5681BD68_5D04_AFE7_41C7_078E469C34FD.source = https://www.instagram.com/Alcochete/ LinkBehaviour_63B00530_5ED7_E0A1_41A7_679813ABC6EA.source = https://www.youtube.com/user/CMAlcochete LinkBehaviour_63B0152F_5ED7_E0BF_41CD_03869DD9BCD8.source = https://www.instagram.com/Alcochete/ LinkBehaviour_63B0552F_5ED7_E0BF_41B7_6DBDBBCEB6A4.source = https://www.facebook.com/AlcocheteMunicipio/ LinkBehaviour_63B7E530_5ED7_E0A1_41D5_23EB7944F56C.source = https://twitter.com/cmalcochete LinkBehaviour_63C57135_5ED0_20A3_4197_546C44690BD3.source = https://unit360.pt/ LinkBehaviour_63DEC395_5ED7_E063_4178_311A5F19ECE7.source = http://www.cm-alcochete.pt/ LinkBehaviour_86F00648_9643_A3B9_41CD_C1C2B03CFB64.source = https://unit360.pt/